Luís Buchinho é gay?

Globos de Ouro, a festa mais deprimente da República Portuguesa. Nunca vi tanta artificialidade/vulgaridade/futilidade junta. Agora vamos lá ver uma coisa. Aquele Diogo Infante, aquele Luís Buchinho, aquele Virgílio Castelo, oh my God, fizeram-me chorar. Também quero um daqueles, assim vestido, todos os dias, a espreguiçar-se na minha cama, a ler o jornal na minha chaise longue. Depois eu atiro-me para cima dele num voo rasante e aninho-me queridinha e muito fofinha. Pode ser? Não precisam vir os três. Basta-me o Luís, que um é maricas e o outro casado. Ou será que o Buchinho também é maricas? Não me digam que sim que eu atiro-me já da cadeira a baixo.

Na cara ou na boca

Hoje fiz duas coisas que não fazia há muito tempo! Dormir a sesta e jogar Pac Man. O primeiro deixou-me a pele lisinha e vermelhinha. Pareço uma borreguinha acabadinha de, sei lá, dar uma corrida pelo pasto verde e húmido do nevoeiro matinal. O segundo trouxe-me recordações do tempo em que instruía os meus amiguinhos para as nobres artes do cavalheirismo. Quem bate nas meninas tem de lhes dar um beijinho. Na cara ou na boca, sim?

O que é que me fica melhor?

Às vezes testo o meu guarda-roupa. Abro-lhe os portões e requisito uns trapos que me ponham toda boazona, mas sem ofuscar a minha inocência natural; que me deixem bonitinha mas sem parecer fútil. 

A resposta costuma ser nenhuma. E eu penso sempre o mesmo. Para quê complicar? Para quê vestir-me se o que mais me favorece é a minha nudez inocente, estendida no chão frio? Haverá mortal que me resista assim, inocentemente nua a ler o jornal?

Cansei de ser sexy

Este é o meu quarto blog. Em 5 anos. Já fui comentadora política, já fui moça inocente pós-adolescência, já fui rameira de bordel virtual e agora sou filha de embaixador. E porquê? Porque sim. Qual deles gostei mais? Gostei mais de ser devassa. Dizia palavrões, daqueles mesmo bonitos de se escrever. Entornava champanhe sobre o teclado. Transformei o meu inocente pc num boudoir forrado a veludo vermelho. Cheirava a sexo, cigarros e álcool.
Dizem que levantei a moral de muita gente por aí, o que me parece ser, em tempos de crise arretada, louvável e merecedor de condecoração. Nos curtos momentos de lucidez, entre gargalhadas sonoras e beijos quentes, olhávamos as mãos que nos tremiam de desejo e perguntávamo-nos se estaríamos a sonhar. Foi bom. Mas já foi. Já fui. Não sou mais. Cansei de ser sexy. Ou talvez não.

Estão feitas as apresentações

Isto é um blog. Eu sou uma blogger. Tenho ideias, escrevo-as e publico-as. É só isto. A vós cabe, se o desejarem, ler e comentar. Eu posso dizer bem, dizer mal, rir e chorar do que quiser. Os senhores podem dizer bem, dizer mal, rir e chorar do que quiserem. Olha só que democrático.